sexta-feira, 16 de abril de 2010

LENDA URBANA

Tudo aconteceu na Travessa Vinte e Um de abril, pedaço de asfalto que liga as duas avenidas, Joana Angélica a Sete de Setembro, centro de Salvador. Gildásio era viciado em sexo, autodenominava-se "Tiger Woods" tupiniquim. Lurdes procurava um homem. Gildásio fizera amor com a esposa antes de sair de casa. Tempos atrás tornara-se impotente, depois de ejacular precocemente durante toda a adolescência e os primeiros anos de homem adulto. Em face disso, adquiriu à socapa uma prótese portátil. Segredo que ele não revelava, nem mesmo bêbado. Tira e coloca a prótese de acordo com seu desejo. Confessou ao médico que só tirava para limpar, e sem perder tempo colocava novamente. Nesse dia, ao chegar no bar embaixo do puteiro que freqüentava diariamente, conheceu Lurdes. Aprumaram-se e foram para o quarto. Lurdes ficou nua e Gildásio também. No entanto quando a mulher encaixou esperando a pegada forte sentiu algo molengo e sem vontade.

– Puta que pariu... Pôrra, caralho mole! Esqueci a pôrra da prótese no banheiro de casa!!! Berrou Gildásio em desespero terrificante.

Assim terminou a lenda do “homem de pau duro”...

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