terça-feira, 6 de julho de 2010

AMOR : esse estúpido sentimento




Amor...
Duradouro, perene.
Firme e compacto.
Resistente às intempéries.
Por vezes, corrupto: hiato de desejo efêmero
Por qualquer passante...

Amor...
Inabalável, inexorável,
Cravado na alma de quem ama,
Na profundeza da gente humana,
Onde nem o sopro violento de Favônio
Balança.

Amor...
Passeia pelas veias,
Que no crepúsculo da vida
Rende-se ao senhor tempo...
Amante cansado...
Amando a amada por entre os anos...

Soluça e baixa a cabeça.

2 comentários:

  1. Legal, CV. O final está um tom mais alto, como se espera de um poema de amor.

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  2. Oi,Carlos,
    bonito e forte o seu poema. Entretanto, com uma nuance de fatalidade ao final...isso não é bom para o amor...
    Guacira.

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